Você já sabe o que é direção defensiva? Para resumir, trata-se de um estilo de condução que visa reduzir os danos nos veículos e pneus, gerando maior segurança e economia às frotas.

São elementos da direção defensiva: ação, atenção, conhecimento, habilidade e previsão. 

Ou seja, o motorista precisa estar sempre atento ao que acontece ao seu redor, entendendo os possíveis riscos e deve atuar de maneira que antecipe e previna acidentes no trânsito.

Mas, como isso impacta a frota? Como aplicar ações para que os motoristas ajam de maneira defensiva? Isso é o que você confere a seguir.

O que é a direção defensiva?

A direção defensiva é um tipo de direção que foca em realizar um conjunto de ações, como reduzir a velocidade no sinal amarelo e dar sinal quando for realizar uma ultrapassagem, a fim de evitar acidentes e problemas no veículo.

Ela é considerada uma direção econômica também?

Sim. Embora sejam, tradicionalmente, definidas como dois elementos separados, as ações para que a direção seja defensiva ou econômica são as mesmas. 

Então, elas podem ser consideradas como parte de um mesmo objetivo. A determinação de “defensiva” ou “econômica” irá variar conforme o que o gestor definir mais importante para  a sua frota.

Por que incentivar a direção defensiva?

São diversos os benefícios que você pode obter a partir da prática de direção defensiva utilizada pelos motoristas da frota, como:

Economia de combustível

O principal fator que todo gestor de frotas busca é entender como dirigir economizando gasolina para passar aos motoristas as melhores dicas e recomendações. Bom, agora não precisa mais procurar, faça treinamentos de práticas de direção defensiva e verá o impacto na economia da frota.

Isso acontece porque, com essa direção, o veículo consome menos combustível. Alguns exemplos de ações são:

  • Manter a velocidade constante ao longo de todo o deslocamento;
  • Respeitar as marchas e sinais de trânsito, reduzindo a velocidade quando necessário e evitando acelerar bruscamente;
  • Saber como agir diante de situações não-favoráveis, como dias de chuva e estradas esburacadas.

Segurança da frota

Todas essas ações citadas acima influenciam também na segurança da frota, pois o motorista evita riscos desnecessários ao rodar com uma velocidade excessiva, por exemplo. 

Outras ações de grande impacto incluem o posicionamento do corpo no banco do condutor e uso do cinto de segurança. Assim como manter ambas as mãos no volante a todos os tempos.

Redução de custo com manutenção

Como falamos, a direção defensiva é, também, uma direção econômica. Isto porque ela auxilia na redução de desgaste das peças do veículo e, por consequência, de manutenções realizadas. 

Principalmente se a frota já tem uma rotina de prevenção, os custos podem ser reduzidos consideravelmente ao incluir uma meta de boas práticas na direção.

Menos multas de trânsito

Ao considerar o respeito às leis de trânsito como um fator indispensável de práticas defensivas, é evidente que a frota receberá menos multas. 

Sejam estas por má conservação dos veículos, excesso de velocidade ou ultrapassagem indevida, você pode ter a certeza de que verá seus custos nessa área reduzindo bastante.

Como dirigir de maneira defensiva?

Você pode até mesmo conferir materiais gratuitos de órgãos oficiais, como o manual da direção defensiva disponibilizado pelo DETRAN-PR. Mas, para mencionar algumas das principais medidas a serem passadas para os motoristas da frota, seguem algumas regras:

Respeitar as regras de trânsito

Um gestor de frotas, geralmente, tem um conhecimento amplo de funções administrativas e operacionais da empresa. Ainda mais, conhece os fatores externos do mercado que influenciam nas operações do seu negócio.

Isso inclui, por exemplo, a legislação que afeta sua gestão. Sejam leis voltadas ao controle de jornada dos colaboradores ou, é claro, as leis de trânsito.

Ele deve conhecer a fundo o que consta no CTB, Contran, e demais resoluções e leis do país. Inclusive, ele deve considerar se há leis ou determinações específicas para o estado e/ou cidades de atuação.

Utilizar freios e marchas adequadamente

Esse tipo de informação é o que o motorista aprende na hora de tirar a carteira. Contudo, com os anos de experiência, eles podem adquirir alguns hábitos que não contribuem para uma direção defensiva e econômica.

Por exemplo, é comum que ocorram atrasos devido à trânsito ou paradas não planejadas. Assim, eles buscam acelerar mais, ultrapassar com excesso de velocidade, aceleram no sinal amarelo do semáforo para tentar ganhar tempo, entre outras ações.

Tudo isso não apenas coloca a vida dele e de outros condutores em risco, mas também prejudica muito o automóvel, aumentando os custos de manutenção e podendo reduzir a vida útil do veículo.

A troca de marchas também pode influenciar na durabilidade da frota. E, quando feita de maneira incorreta, pode aumentar riscos de acidente, pois o veículo pode andar com instabilidade, gerando “trancos” ou até mesmo apagar na estrada.

A conclusão é: mesmo os motoristas mais experientes devem passar por treinamentos e avaliações de conduta!

Manter distância segura dos demais veículos

Esse valor é um pouco vago, sendo a maioria das recomendações de um veículo a cada 20 km/h. De maneira mais prática, isso pode significar cerca de, pelo menos, 15 a 20 metros — numa velocidade média de 60 km/h.

Para viagens maiores, em rodovias estaduais, a distância já aumenta para cerca de 40 metros, pois a velocidade utilizada para deslocamento é maior.

Ainda assim, essas distâncias são o mínimo, então o melhor a fazer é colocar uma margem ainda maior para aumentar, igualmente, a segurança da locomoção.

Fazer o planejamento de viagens

Essa ação é mais voltada ao gestor do que ao motorista no momento da direção. Afinal, quando as estradas são ruins, o motorista pode não ter alternativas se não acelerar mais ou fazer movimentos prejudiciais ao veículo. 

Por isso, os responsáveis por planejar as rotas devem analisar com minúcia quais são os caminhos possíveis e qual a melhor alternativa em cada caso. Levando em consideração, além disso, qual é o tipo de veículo que percorrerá nesta estrada.

Manter os veículos em boas condições

Um veículo em boas condições é um veículo que não apresenta danos ou desgastes aparentes, nem falhas mecânicas ou eletrônicas. Para isso, a manutenção preventiva da sua frota é essencial.

Por meio dela, são realizadas inspeções dos veículos, identificando possíveis problemas e os corrigindo antes que causem dificuldades maiores — sendo necessário enviar o veículo a uma manutenção corretiva e o deixar parado por mais tempo.

Como você pode ter notado, é uma tarefa mais voltada ao gestor da operação do que ao motorista em si. Mas, neste caso, o motorista possui um importante papel: ele é o responsável por aplicar o checklist de veículos.

Portanto, toda a equipe deve estar atenta aos cronogramas da manutenção e cumprir seus papéis para evitar que os veículos sofram as consequências da falta de cuidado.

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