Gerir uma frota implica em enfrentar uma série de desafios operacionais, dentre eles está a redução do tempo ocioso de veículos.

Esse aspecto, frequentemente subestimado, tem um impacto direto não apenas na eficiência operacional, mas também nos custos associados à gestão de frotas.

Um veículo parado é um recurso subutilizado que representa custos fixos não recuperáveis e oportunidades de receita perdidas. Além disso, o tempo ocioso excessivo pode acarretar desgastes desnecessários e aumentar a necessidade de manutenções preventivas

Portanto, identificar estratégias eficazes para minimizar a ociosidade é fundamental para otimizar o uso dos veículos, melhorar a produtividade e, por consequência, maximizar a rentabilidade da frota.

O que é o tempo ocioso de veículos?

O tempo ocioso de veículos refere-se aos períodos em que os veículos de uma frota permanecem parados, sem contribuir para a operação ou geração de receita.

Essa ociosidade pode ocorrer por diversos motivos, como agendamentos ineficientes, espera por cargas ou descargas, e até mesmo por práticas inadequadas de gestão de rotas.

Embora alguns momentos de inatividade sejam inevitáveis devido à natureza das operações logísticas, um tempo ocioso excessivo é indesejável, pois representa um desperdício de recursos e um aumento nos custos operacionais.

Diferença motor ocioso x veículo ocioso

Quando falamos de motor ocioso, referimo-nos especificamente à condição em que o motor do veículo está em funcionamento, mas o veículo não está em movimento.

Isso geralmente ocorre durante paradas temporárias, como em semáforos, em congestionamentos ou enquanto espera por cargas e descargas.

Já o termo veículo ocioso é mais abrangente e refere-se a qualquer período em que o veículo está parado e não está sendo utilizado produtivamente, independentemente de o motor estar ligado ou não.

Enquanto o motor ocioso leva ao consumo desnecessário de combustível e ao desgaste prematuro do motor, contribuindo para o aumento dos custos operacionais e da pegada de carbono, a ociosidade do veículo reflete uma subutilização do ativo, resultando em custos fixos não recuperáveis e oportunidades de receita perdidas. 

Quais são as estratégias de redução do tempo ocioso de veículos?

Identificação e análise de padrões de uso dos veículos

A identificação e análise de padrões de uso dos veículos são essenciais para entender como e quando a frota está sendo subutilizada.

Por meio da coleta e análise de dados históricos sobre as operações da frota, gestores podem detectar tendências, como períodos de maior ociosidade, rotas frequentemente utilizadas e os horários de maior demanda.

Essas informações permitem ajustar a alocação de veículos e otimizar a programação para assegurar que cada veículo esteja em uso na maior parte do tempo, minimizando períodos de inatividade e maximizando a eficiência operacional.

Otimização da roteirização

A otimização da roteirização envolve o uso de ferramentas e algoritmos avançados para planejar as rotas mais eficientes para os veículos, considerando fatores como tráfego, distâncias, prazos de entrega e janelas de tempo para cargas e descargas.

Ajustar as rotas em tempo real pode reduzir o tempo gasto em trânsito e, por consequência, o tempo ocioso.

Agendamento de manutenções

Implementar um calendário de manutenção baseado na utilização real dos veículos e em recomendações do fabricante pode ajudar a prever necessidades de manutenção antes que falhas ocorram, planejando-as para momentos de menor impacto na operação.

Essa abordagem mantém a frota em condições ótimas e reduz o risco de paradas não planejadas que poderiam resultar em tempo ocioso não produtivo.

Tecnologia de gestão de frotas e manutenção

Sistemas integrados permitem o monitoramento contínuo do estado e do desempenho dos veículos, facilitando a identificação precoce de problemas que possam necessitar intervenção. 

Além disso, softwares de gestão de frotas podem automatizar o agendamento de manutenções, a roteirização e a alocação de veículos, otimizando a utilização da frota e reduzindo períodos de inatividade.

Monitoramento em tempo real

O monitoramento em tempo real dos veículos por meio de dispositivos de telemetria oferece aos gestores de frotas uma visão instantânea sobre a localização, o estado e o uso de cada veículo.

Essa capacidade permite ajustes operacionais ágeis, como a redistribuição de tarefas entre veículos para evitar inatividade ou a intervenção rápida em caso de atrasos ou problemas.

Como implementar essas estratégias e medir resultados?

Para isso, comece com a definição de metas claras e quantificáveis, seguida da seleção de indicadores de desempenho (KPIs) relacionados à utilização da frota, tempo ocioso, eficiência de combustível, e custos de manutenção.

A implementação pode requerer treinamento específico para a equipe, ajustes nos processos operacionais e a adoção de soluções tecnológicas de gestão de frotas.

Após a implementação, é fundamental realizar um acompanhamento contínuo, comparando os dados coletados com os benchmarks estabelecidos, para avaliar o sucesso das estratégias adotadas.

Ajustes e otimizações devem ser feitos com base nessa análise, garantindo uma melhoria contínua na redução do tempo ocioso de veículos e na maximização da eficiência operacional da frota.

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