Alguns anos após o início da sua implementação no Brasil (em 2018), a placa Mercosul ainda não está sendo utilizada integralmente, e segue passando por pequenas mudanças ao longo dos meses. Confira algumas curiosidades e atualizações sobre o assunto a seguir:
1. É obrigatório usar a placa Mercosul em 2024?
O uso da placa Mercosul ainda não é obrigatório. Mas há algumas características que definem os grupos de carros que precisam adotar à nova placa. São eles:
- Novos emplacamentos
- Transferência de propriedade (novo dono) ou categoria (táxi que vira carro de passeio, por exemplo)
- Mudança de município
- Placas danificadas que precisam de atualização
2. Categorias identificadas por cores
As placas têm cores que distinguem o tipo de veículo. Nas placas convencionais, essa informação era passada através da cor do fundo e tom das letras e, agora, passa a ser identificada pela borda e cores das letras.
No padrão Mercosul, o fundo será sempre branco, somente a borda e as letras irão mudar de cor. A maioria das placas irão apenas trocar a cor que era usada no fundo para as letra, veja como fica a partir de agora:
Cores | Categoria | Utilização |
Preto e cinza | Particular | veículos dos cidadãos brasileiros |
Vermelho e branco | Aluguel | veículos de transporte público e aluguel |
Verde e branco | Fabricante | veículos em testes |
Branco e vermelho | Aprendizagem | veículos de autoescola |
Branco e preto | Oficial | veículos de órgãos federais, estaduais e municipais |
Cinza e preto | Coleção | veículos com idade superior a 30 anos de fabricação, que se apresentem em estado de originalidade |
Branca e azul | Missão Diplomática* | utilizada por autoridades internacionais |
Dourado e preto | Representação | veículos oficiais de autoridades |
3. Sequência diferente da atual
No novo modelo não veremos o padrão de sequência como o de 7 caracteres, sendo os três primeiros, letras e os 4 posteriores, numerais. A partir de agora, no novo modelo, veremos também 7 caracteres, mas o segundo número da sequência terá uma letra e em ordem, seguirá da seguinte maneira:
Como era | Como fica |
0 | A |
1 | B |
2 | C |
3 | D |
4 | E |
5 | F |
6 | G |
7 | H |
8 | I |
9 | J |
Assim uma Placa com as informações: PLC 1938 passará a ser PLC 1J38.
4. Estado e cidade de registro não identificados
Nas placas convencionais, a identificação do local de registro é feita com base nas informações presentes no centro superior das placas onde podemos ver duas informações – o nome da cidade e estado de registro.
No modelo Mercosul, esse espaço iria mostrar apenas o país de origem e as demais informações já não seriam identificadas. Porém, em 2024, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o Projeto de Lei 3214/2023, que retoma a obrigação de incluir as informações de estado e município nas placas.
5. Custos mais acessíveis
Algumas regiões do Brasil observaram uma redução nos custos de emissão das placas Mercosul em comparação com as antigas placas cinzas, devido à produção em maior escala e à eliminação de alguns elementos de segurança antigos que eram mais caros.
Quer receber mais dicas, conteúdos e novidades sobre o mundo do transporte? Siga o perfil da MaxiFrota no Instagram.