O transporte precisa ser realizado sempre com o máximo de atenção dos motoristas, para garantir a segurança nos deslocamentos.
Em casos de frotas de entregas, é preciso ainda muito cuidado do gestor para que as rotas sejam criadas pensando em facilitar o trabalho do motorista e fornecer a ele o caminho com menos trânsito, buracos, semáforos, etc.
Mas, os riscos de uma frota não estão apenas na estrada. Situações problemáticas podem acontecer em diversas áreas da empresa, desde a operacional até econômica e, até mesmo, de reputação do seu negócio.
O que é a gestão de riscos na frota?
Basicamente, trata-se de identificar os riscos existentes e pensar nos recursos da frota, instruindo aos colaboradores as melhores maneiras de lidar com cada situação.
A gestão de riscos na frota é uma etapa de preparação para enfrentar a realidade das operações de transporte.
Como fazer a gestão de riscos?
Você pode fazer o gerenciamento de riscos da frota em 4 passos:
1 Identificação dos riscos
Conhecer e listar os riscos prováveis da sua frota é o primeiro passo para entender de onde partir para planejar ações preventivas.
Por mais que existam semelhanças, os riscos diferem entre os tipos de frotas.
As frotas comerciais, por exemplo, têm riscos diferentes das frotas de veículos pesados para transporte de matéria-prima. Portanto, entenda a sua frota, as necessidades que tem e quais são os riscos que pode enfrentar.
2 Compreensão do risco
Depois de listar os riscos, você precisa entender cada um com mais detalhes. Busque compreender qual é a causa para esse risco, qual a frequência que pode ocorrer e quais as consequências que pode gerar.
Para exemplificar:
Um acidente de trânsito pode acontecer por falhas mecânicas e desatenção do motorista, entre outros motivos. A frequência dos acidentes varia entre frotas, tente verificar na sua base de dados qual é a média por aí.
E as consequências: veículos perdidos, pessoas machucadas, custos altos para conserto ou aquisição de novos veículos, entregas atrasadas, e assim por diante.
3 Priorize os riscos
A gestão de riscos parte de um princípio onde você pressupõe o pior cenário, ou seja, mais de um caso acontece simultaneamente. Dessa forma, o plano para abordar essas situações problemáticas precisa definir qual deve ser a prioridade.
“Qual dos casos é mais grave e precisa ser resolvido primeiro?” é a questão que você deve responder para conseguir passar dessa etapa.
4 Defina as ações necessárias para lidar com as situações de risco
O último passo é entender como agir e instruir os colaboradores é crucial para que o risco cause o mínimo impacto possível.
E, além das ações, é preciso registrar e informar quem são os responsáveis por cada caso. Ainda assim, todos devem ser igualmente treinados para lidar com todas as situações.
Após cada um desses passos, você precisa acompanhar as ocorrências e verificar se os planos estão sendo efetivos e se a redução de riscos e prejuízos está, de fato, acontecendo. Você pode, até, considerar este um quinto passo da gestão de riscos da frota.
Quais são os principais riscos da frota?
Manutenção dos veículos
A falta de inspeção dos veículos leva à falta de serviços preventivos que podem levar às falhas mecânicas. E você sabia que problemas mecânicos são um grande motivo para os acidentes de trânsito?
Embora não sejam o principal, ainda possuem um número significativo de participação nesses casos.
Portanto, a inspeção dos veículos não é brincadeira. Trata-se de uma forma de garantir o pleno funcionamento dos veículos, dando as condições ideias para que rodem sem problemas.
Os diferentes tipos de manutenção podem ser necessários, sendo a prevenção o principal utilizado e a correção, de preferência, apenas quando for algo planejado.
Roubo de cargas
Esse risco só acontece em operações de transporte de cargas, é claro. Mas ele é um dos maiores riscos e um dos que mais gera prejuízos, pois você dificilmente consegue recuperar o que foi perdido.
Apenas em 2021, foram registradas 14.400 ocorrências deste tipo.
A melhor prevenção para esses casos é a contratação de seguros e um planejamento de rotas que considere os pontos de risco.
Irregularidade fiscal
As questões mais burocráticas da empresa, como esta, costumam ser as mais difíceis de lidar. Porém, o seu principal papel aqui é entender o que causa irregularidade nas frotas de transporte — em grande parte as multas de trânsito e falta de documentações atualizadas.
Para o transporte de cargas, por exemplo, documentos como o CT-e e o MDF-e são obrigatórios. Já no transporte de passageiros, é necessário portar a licença de viagem.
É preciso verificar cada caso conforme o tipo de frota que você tem, de cargas, passageiros ou corporativa.
Acidentes de trânsito
Por falar em irregularidades e multas, os acidentes de trânsito devem ser mencionados também. Sendo um dos grandes riscos do transporte hoje, e até um dos mais comuns, ele deve estar no plano de contingência da empresa com as soluções imediatas mais adequadas.
Geralmente, os acidentes acontecem por falhas mecânicas no veículo, falta de atenção do motorista ou por questões externas, como as climáticas e condições precárias da via.
O que auxilia na prevenção de acidentes são os treinamentos aos motoristas, utilização de tecnologias de roteirização e rastreamento, e o fornecimento das condições ideias de rodagem dos veículos — manutenção em dia, pneus calibrados, etc.
Atrasos nas entregas
Embora não seja um risco para o transporte em si, entregas atrasadas são um risco para a empresa. Afinal, é algo que impacta diretamente na visão do cliente sobre o seu negócio, é a sua reputação que está em jogo.
Portanto, não deixe de pensar em estratégias que garantam o cumprimento dos prazos. Tanto pelo controle de rotas e motoristas, quanto pela roteirização inteligente e utilização de horários de movimento reduzido.
Para fazer esse tipo de gerenciamento, entre tantas outras questões, você pode optar por algum sistema de gestão de frotas. Atualmente, são diversas opções para selecionar aquela que mais condiz com a realidade das suas operações.
Comportamento inadequado dos motoristas
Quando o motorista está com pressa ou apenas cansado, ele pode apresentar comportamentos de risco, comprometendo a sua segurança no deslocamento.
Além disso, pode apresentar hábitos que não considera prejudiciais, mas que aumentam as chances de acidentes, tombamentos ou outros desastres. Por exemplo, com a aceleração excessiva para evitar um sinal vermelho, ou a frenagem brusca ao passar pelo quebra-molas.
Ao evitar esses tipos de problemas, principalmente através da direção defensiva, as frotas estarão mais seguras e gerando, também, mais economia à sua gestão.
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