Os custos com pedágios são uma realidade constante para gestores de frota.
No Brasil, os valores variam bastante, com algumas tarifas entre as mais altas do mundo. Em 2024, alguns reajustes nas principais rodovias trouxeram novos desafios para quem precisa gerenciar rotas e reduzir despesas.
Pedágios mais caros do Brasil em 2024
O título de pedágio mais caro do Brasil continua com o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), em São Paulo, que teve mais um reajuste em 2024. A tarifa para veículos de dois eixos, como carros de passeio, subiu de R$35,30 para R$36,80.
Essa tarifa alta é uma das mais pesadas para o bolso dos motoristas e dos gestores de frotas, especialmente para aqueles que utilizam as rodovias com frequência.
Outro pedágio relevante é o da Rodovia dos Lagos, no Rio de Janeiro, que liga a capital fluminense à Costa do Sol. Apesar de ter sofrido uma leve redução em 2024, ele ainda figura entre os pedágios mais caros do Brasil.
Durante a semana, o valor passou a ser de R$17,20, enquanto nos fins de semana a tarifa ficou em R$28,70. Esses pequenos ajustes, embora reduzam o valor, ainda pesam no orçamento das frotas que operam na região.
Outras rodovias também apresentaram reajustes nas tarifas de pedágio em 2024:
- Cônego Domênico Rangoni, no Km 250+464, de R$16,50 para R$17,20.
- Padre Manoel da Nóbrega, no Km 279+950, de R$9,70 para R$10,20.
- Anchieta, no Km 031+106, e Rodovia dos Imigrantes, no Km 032+381, que aumentaram de R$35,30 para R$36,80.
Esses valores elevados são comuns nas rodovias dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que concentram os pedágios mais caros do país.
Com mais de 1.800 praças de pedágio distribuídas por 24 estados e o Distrito Federal, o Brasil possui uma média de R$6,64 por tarifa de pedágio para carros de passeio. Porém, o trecho mais caro, na Rodovia dos Imigrantes, ultrapassa em muito essa média, chegando a R$36,80.
Qual estado tem mais pedágios?
São Paulo lidera em número de praças de pedágio no Brasil, com cerca de 180 pontos de cobrança distribuídos ao longo de suas rodovias. Isso se deve à ampla extensão da malha rodoviária estadual, muito movimentada e com grande volume de transporte de cargas.
Para gestores de frotas, isso representa um custo significativo, especialmente para quem depende de rotas longas e frequentes pelo estado.
Qual é o pedágio mais barato do Brasil?
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o pedágio mais barato do país é encontrado na rodovia BR-364, no trecho entre Cuiabá e Porto Velho. Para veículos de passeio, o valor da tarifa é de R$3,00 por quilômetro rodado, uma quantia bem inferior aos valores observados nas regiões mais movimentadas do país.
Esse pedágio mais acessível alivia o custo para quem utiliza a rota com frequência, principalmente frotas que circulam pelo Centro-Oeste.
Como economizar no pedágio?
Para gestores de frotas, a escolha das rotas e o controle dos custos são fatores essenciais para manter o orçamento equilibrado.
Sempre que possível, vale avaliar rotas que ofereçam menos praças de pedágio ou tarifas mais acessíveis. No entanto, é importante considerar a segurança e o tempo adicional que podem ser necessários em rotas alternativas.
O uso de tags de pedágio pode facilitar a passagem e, em algumas operadoras, pode oferecer descontos para quem utiliza o sistema com frequência. Além disso, essa tag elimina a necessidade de parar nas cabines, economizando tempo e combustível.
Planejar os horários de viagem pode fazer a diferença, especialmente em rodovias onde as tarifas variam entre dias de semana e fins de semana, como na Rodovia dos Lagos. Isso ajuda a aproveitar os momentos de menor tarifa e evitar custos adicionais.
Em 2024, os valores dos pedágios no Brasil continuam sendo um desafio para gestores de frota, que precisam equilibrar custos e manter a eficiência das operações.
Para facilitar esse controle, o MaxiFrota Fast Pass oferece uma solução completa que integra o monitoramento dos gastos com pedágios ao planejamento de rotas, permitindo que os gestores tenham mais visibilidade e precisão na gestão dos custos.