Ter mais controle sobre o consumo de combustível e buscar formas de economia são metas comuns na gestão de qualquer frota. Diante disso, muitas empresas já se perguntaram se ter um posto de abastecimento próprio seria a melhor solução.

Esse tipo de estrutura, com tanque de armazenamento e bomba interna, promete independência, negociações diretas com distribuidoras e controle do abastecimento.

Mas será que essa estratégia é realmente vantajosa ou é melhor contratar um sistema de gestão de combustível? Confira agora!

O que é um posto de abastecimento próprio e quando ele faz sentido?

Um posto de abastecimento próprio é uma estrutura interna instalada na empresa para reabastecimento dos veículos da frota, sem a necessidade de deslocamento até postos externos.

O principal objetivo é permitir a compra direta de combustível junto às distribuidoras, buscando preços mais competitivos e previsibilidade de custos.

Mas é importante lembrar que essa alternativa exige um alto investimento inicial, além de capacidade contínua de gestão e conformidade legal. Por isso, não se aplica a todas as realidades.

Como funciona o posto de abastecimento próprio?

O processo é semelhante ao de um posto convencional, mas com uma estrutura totalmente internalizada e exclusiva para a sua operação.

Normalmente, ele envolve as seguintes etapas:

  1. Compra do combustível: a empresa adquire combustível diretamente de uma distribuidora, negociando preços e condições de pagamento.
  2. Armazenamento no tanque interno: o combustível é entregue e armazenado no tanque de abastecimento da frota, que deve seguir normas de segurança e controle ambiental.
  3. Controle e liberação do abastecimento: a frota abastece no posto interno, e um sistema registra informações como veículo, motorista, volume abastecido e horário da operação.

Qual o custo para implementar uma bomba interna de combustível?

A instalação de um posto de abastecimento próprio envolve um investimento considerável, que vai desde a compra do tanque até a regulamentação da operação.

Um tanque de armazenamento pode partir de R$50 mil e ultrapassar R$200 mil, dependendo da capacidade e do modelo escolhido. Fora os custos com obras e adequação do espaço, que variam conforme as condições do local onde será feita a instalação.

Você terá ainda custos com licenciamentos e regulamentações. Para operar dentro da lei, a empresa precisará seguir as normas da Agência Nacional do Petróleo (ANP), IBAMA e órgãos ambientais estaduais, o que pode gerar despesas com consultorias, laudos técnicos e taxas para obter as autorizações necessárias.

E claro, não dá para deixar de fora o próprio gasto com combustível da frota, que será variável conforme a quantidade necessária para o funcionamento das suas operações.

Ter tanque próprio ajuda na economia de combustível?

Ter um posto de abastecimento próprio pode gerar economia em algumas situações, mas essa não é uma regra absoluta.

O impacto nos custos depende de fatores como o volume de abastecimento da frota, a capacidade de negociação da empresa e os custos operacionais envolvidos na gestão do abastecimento interno.

O principal argumento para a economia é a compra direta do combustível. Negociar com distribuidoras elimina intermediários e pode garantir preços mais competitivos por litro. 

Mas, por outro lado, você pode ficar no prejuízo ao considerar os custos da infraestrutura e manutenção da mesma.

Alternativas ao tanque próprio para reduzir custos de combustível

O custo de implementação, as exigências regulatórias e a necessidade de gestão contínua podem tornar o posto de abastecimento próprio inviável. Por isso, muitas empresas avaliam se a melhor estratégia é o abastecimento interno ou externo.

Mas, ao mesmo tempo, isso não significa que não existam maneiras eficientes de reduzir os custos de abastecimento por outros caminhos.

As alternativas possíveis incluem:

Parcerias com redes credenciadas

Firmar acordos com redes de postos de combustíveis credenciados pode garantir preços mais competitivos e melhores condições de pagamento.

Algumas vantagens desse modelo são descontos exclusivos para empresas com grande volume de abastecimento, padronização do combustível utilizado e evitando variações de qualidade.

Direção econômica e treinamento de motoristas

Pequenos ajustes na forma como os motoristas conduzem os veículos podem gerar grandes economias no longo prazo.

Técnicas como evitar acelerações bruscas, manter a calibragem correta dos pneus e reduzir a marcha lenta podem fazer uma grande diferença nos custos operacionais.

Uso de soluções de gestão de abastecimento

Em vez de investir em infraestrutura própria, muitas empresas optam por plataformas de gestão de abastecimento, que oferecem controle detalhado dos consumos sem a necessidade de um posto interno.

Soluções como o MaxiFrota Gestão de Abastecimento permitem monitorar o consumo de combustível em tempo real, criar regras e limites para cada veículo e motorista e analisar relatórios detalhados para identificar desperdícios e fraudes.

Com esse tipo de ferramenta, a empresa mantém o controle financeiro e operacional do abastecimento sem precisar lidar com os custos e obrigações de um tanque próprio.

Com essa ferramenta, a empresa define regras de abastecimento por veículo e motorista, monitora cada transação em tempo real e conta com relatórios completos para decisões mais estratégicas — tudo isso com acesso a uma rede de postos credenciados. Acesse e solicite uma proposta!

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